Tudo que é novo geralmente é rejeitado por uma sociedade, imagine algo que significa ir contra a uma política introduzida nos anos 90 que tem como diretriz livrar a sociedade do vício em nicotina. Campanhas maciças anti tabagismo foram feitas no mundo inteiro, e conseguiram reduzir a entrada de jovens no tabagismo. Mas o que fazer com aquela população que já é viciada em nicotina? Fui fumante por 22 anos, não por influência da minha família, afinal sou o único que fumou em casa. Comecei fumar na faculdade, e isto se arrastou por estes 22 anos. Tentei praticamente todos os métodos para parar de fumar, menos terapia, por achar que o problema é químico e não mental, enfim todos em vão. A três anos comecei a estudar cigarros eletrônicos, e resolvi tentar este método. Sucesso total na primeira tentativa, mas isto não foi privilégio meu, basta ver os índices de sucesso deste método, em estudos britânicos. A melhora de vida sem cigarro é notória, tanto na saúde quanto na sociedade. Devemos o quanto antes regulamentar este método em nosso país, mas sem perder o foco de livrar nossa sociedade do vício em nicotina. Trata-se de um problema de saúde pública, e não queremos que nossos jovens fiquem submetidos a este problema novamente. A meu ver os líquidos deveriam ser vendidos em farmácias com receita médica, e os mesmos fabricados por empresas farmacêuticas com todo rigor de uma medicação. Da maneira como está sendo feito hoje, clandestinamente, teremos em breve uma nova geração viciada em nicotina, mas ao invés do cigarro, teremos o vape como vetor.

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