Informação científica e Direta
O DIRETA – Diretório de Informações para Redução dos Danos do Tabagismo – é uma organização associativa, não governamental e sem fins lucrativos, que busca evoluir as políticas de saúde pública do Brasil com foco no tabagismo.
Para isso, desenvolvemos uma base sólida de conhecimento científico, para compartilhar informações adequadas e contribuir para decisões pautadas em evidências concretas, livres de ideologias ou interesses políticos e comerciais.
Últimas notícias
Carta aberta à Câmara dos Deputados – Cigarros eletrônicos precisam ser controlados, não criminalizados
Projeto de lei da câmara dos deputados pode criminalizar consumidores de cigarros eletrônicos no Brasil.
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Hoje, quinta-feira, 29 de agosto de 2024, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, criado em 1986 pela Lei Federal 7.488 com o objetivo de conscientizar a população sobre os malefícios do tabagismo,...
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Missão, visão e valores
O Direta, comprometido com a verdade e guiado por sólidos princípios, estabeleceu claramente sua missão, visão e valores. Esses pilares fundamentais não apenas norteiam as ações da organização, mas são compartilhados entre os associados, impulsionando a busca por uma política pública brasileira fundamentada na ciência e centrada nas necessidades das pessoas.
Se você se alinha com os ideais que nos movem, torne-se um associado sem custos ou taxas e contribua conosco para aprimorar o Brasil! Nossos compromissos incluem:
- MISSÃO
- VISÃO
- VALORES
A) Orientar nossas ações pela ciência de alta qualidade, baseada na ética, na capacidade e na imparcialidade de seus autores.
B) Assegurar que as políticas públicas de saúde do Brasil, especialmente aquelas relacionadas ao tabagismo, sejam formuladas com base no conhecimento técnico e científico.
C) Tratar o cidadão de maneira responsável e humanitária, compreendendo suas dificuldades e auxiliando-o a seguir um caminho com menos doenças e riscos à saúde, respeitando suas escolhas pessoais sem fazer julgamentos morais.
A) A sociedade deve ser informada de forma adequada sobre Redução dos Danos à Saúde, combatendo a desinformação causada por interesses pessoais, ideológicos, políticos ou comerciais.
B) O Brasil deve ter políticas de saúde pública coerentes e robustas, que tenham as pessoas no centro de suas decisões.
C) Deve haver transparência em todas as questões, seguindo a ética e a verdade.
A) Deve haver respeito ao direito de escolha de todos os indivíduos.
B) A verdade deve prevalecer para informar a sociedade sobre questões de saúde e que impactem suas vidas.
C) Há que se manter um diálogo aberto, com respeito e consideração a todos, incluindo pessoas ou entidades contrárias aos nossos objetivos.
O que é a estratégia de Redução dos Danos do Tabagismo (RDT)?
Mais de 30 mil pessoas morrem anualmente no Brasil em acidentes de trânsito, mas para acabar com o problema, somente se os carros fossem proibidos, dá pra imaginar?
Entra a Redução de Danos (RD), uma avançada estratégia que compreende que as pessoas farão coisas arriscadas ou até prejudiciais à sua saúde, seja por necessidade ou escolha, em situações em que é impossível buscar a total da segurança, portanto oferece alternativas que possam diminuir riscos e danos.
Exemplos disso são os cintos de segurança, preservativos, campanhas como “se beber não dirija” e muitos outros produtos ou ações, que não julgam ou clamam pela abstinência do fazer e respeitam as escolhas dos indivíduos, mesmo que o ato em si possa trazer potenciais perigos.
A Redução de Danos do Tabagismo (RDT) é a mesma estratégia, focada nas pessoas que fumam. O tabagismo é o resultado do uso de produtos legalizados, porém destrutivos, que matam milhões de pessoas anualmente no mundo todo; mortes que poderiam ser evitadas com produtos de menor risco, como os cigarros eletrônicos, tabaco aquecido e tabaco oral.
Nossas ações
Dia Mundial do Vape
Protestos em 4 capitais reuniu centenas de consumidores para comemorar o dia mundial do vape.
Reunião com a segunda diretoria da Anvisa
O Direta esteve com a diretora Sra. Meiruze Freitas apresentando dados atualizados sobre Redução dos Danos do Tabagismo.
Reunião com o diretor presidente da Anvisa
Estivemos em Brasília conversando pessoalmente com o diretor presidente da Anvisa, Sr. Antonio Barra Torres, relator do processo de que trata dos cigarros eletrônicos.
Petição online
Quase 10 mil pessoas já assinaram nossa petição para regulamentar o vape no Brasil.
Reunião com a terceira diretoria da Anvisa
Conversamos pessoalmente com o Sr. Daniel Pereira, diretor da terceira diretoria da Anvisa, responsável pela área de tabaco.
Manifestação na Anvisa
No dia 01 de Dezembro dezenas de consumidores se reuniram na frente da sede da Anvisa em Brasília para exigir a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil.
Anvisa insiste no erro e mantém a proibição dos cigarros eletrônicos
A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu manter a proibição do comércio, importação, propaganda, transporte e armazenamento dos cigarros eletrônicos, com vigência à partir de 02 de Maio de 2024.
Com um texto confuso que criminaliza consumidores, a nova RDC 855/2024 continua permitindo a posse ou o uso dos produtos, o que nunca foi proibido, mas a agência não deixa claro que “transporte” e “armazenamento” são exclusivos para iniciativas comerciais, se vendo obrigada a publicar em seu site oficial uma página de perguntas e respostas para deixar claro este ponto. Se você apenas consome cigarros eletrônicos, guarde esta página da Anvisa e defenda seus direitos de PODER USAR E TRANSPORTAR os produtos em todo o território nacional.
O DIRETA questiona por que a Anvisa não modifica o texto da nova regra para deixar este ponto mais claro, ao invés de publicar uma página complementar em seu website.
Isso fragiliza os direitos dos consumidores, que já estão enfrentando problemas em abordagens de agentes de segurança, que se baseiam exclusivamente no texto da nova resolução.
Repudiamos a decisão, que ignora a ciência e dados comprovados de que são produtos menos prejudiciais à saúde, considerados a ferramenta mais eficaz no combate ao tabagismo. Por estes motivos, mais de 100 países já regulamentam os produtos com regras sanitárias claras e rígidas, protegendo consumidores adultos e principalmente os jovens.
A proibição não funcionou!
A venda de cigarros eletrônicos é proibida desde 2009 pela ANVISA, mas sem uma fiscalização adequada para impedir o comércio e sem um controle total nas fronteiras para deter o contrabando, milhões de produtos entram no país e são oferecidos em um grande mercado ilegal.
Eles estão por todos os lugares, em tabacarias, nas ruas, nas baladas e em lojas especializadas na Internet. Em um mercado 100% ilegal, os produtos estão na mão de criminosos que oferecem pra quem quiser comprar, inclusive menores de idade.
Milhões de pessoas estão inalando produtos sem qualquer controle de qualidade, segurança ou regra sanitária.
Podemos dizer que na prática, esses produtos estão liberados no Brasil.
“Regular” é o contrário de “liberar”, é controlar o mercado, aplicar regras claras e rígidas de controle sanitário e proteger a sociedade brasileira, principalmente os jovens.
A verdade sobre o vape
Não! Os produtos nunca foram divulgados como inofensivos ou livres de riscos e danos. Quem diz isso está muito enganado!
Cigarros eletrônicos fazem mal à saúde.
Porém, é importante fazer uma comparação com os cigarros tradicionais, pois os eletrônicos estão sendo usados no mundo todo, por milhões de pessoas, para substituir uma coisa pela outra.
Comparando cigarros eletrônicos com cigarros convencionais, há uma diminuição muito grande de substâncias inaladas, tanto na quantidade, quanto na dose.
De acordo com a maior revisão científica, realizada pelo King’s College of London, uma das mais importantes instituições acadêmicas do mundo, os cigarros eletrônicos oferecem riscos 95% menores do que o consumo de cigarros tracionais, resultando em apenas uma pequena fração dos riscos de se fumar.
Sim! Dados demográficos e populacionais de diversos países, entre eles Estados Unidos, Nova Zelândia, Inglaterra, Suécia e muitos outros, mostram claramente o número de fumantes adultos diminuindo enquanto o número de consumidores de cigarros eletrônicos aumenta, em uma troca total de um produto pelo outro.
Cigarros eletrônicos são comprovadamente uma porta de saída do tabagismo.
Grandes revisões científicas e estatísticas já foram realizadas, comprovando que os cigarros eletrônicos são mais eficazes para parar de fumar do que adesivos, gomas de mascar e remédios.
A Biblioteca Cochrane, instituição independente com milhares de cientistas voluntários, padrão ouro de revisões científicas de acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, declarou com alto grau de certeza (nível máximo de conclusão) de que cigarros eletrônicos são a forma mais eficaz de se parar de fumar.
Sim! O ato de se “fumar” significa “inalar fumaça”. Os cigarros eletrônicos não produzem combustão e nem fumaça, criando um aerosol em forma de vapor que contém muito menos substâncias que os cigarros a combustão e em níveis até centenas de vezes menores.
Cigarros eletrônicos também não são uma forma de tabagismo, já que não possuem tabaco em sua composição.
No Brasil, o consumo de cigarros eletrônicos ocorre em um mercado 100% ilegal, sem qualquer controle sanitário.
Isso abre possibilidade para contaminações e uso de substâncias inadequadas para consumo, com produtos que jamais seriam comercializados em países que regulamentaram o mercado.
É por isso que é tão importante regulamentar o comércio, permitindo que produtos sejam oferecidos seguindo padrões sanitários de qualidade.
Muitos médicos e instituições de saúde no Brasil são contra a permissão do comércio de cigarros eletrônicos.
Infelizmente há muita desinformação sobre o vape no Brasil. Vejamos o caso da nicotina. A própria OMS – Organização Mundial da Saúde declara que a nicotina não causa câncer, porém a maioria dos médicos brasileiros pensa que sim.
Há uma grande necessidade de mais informações sobre o tema.
Como além do comércio, a importação também é proibida desde 2009, não há forma legalizada de se fazer pesquisa sobre os produtos no Brasil, sendo necessária a busca de informação científica no exterior, o que dificulta o entendimento de muitos profissionais de saúde sobre o tema.
Existem vários motivos que podem levar um profissionais de saúde a ser contra a permissão do comércio de cigarros eletrônicos no Brasil, dentre elas:
Médicos também são pessoas
No geral, médicos não sabem tudo, por mais que a gente queira pensar que sim ao confiar nossa saúde a estes profissionais. Eles são contaminados pela mesma desinformação que as pessoas vêm na mídia, com informações fora de contexto, quando não incorretas. Um especialista clínico não vai conseguir estar 100% atualizado em tudo, especialmente fora de sua área.
O problema é maior quando um especialista em pneumologia está desatualizado quanto ao tema, mas isso também pode ser por influência de associações e grupos médicos.
Associações e entidades divulgam informações incorretas
Médicos estão em constante contato com associações e conselhos de medicina. Estas instituições tem divulgado informações incorretas para profissionais de saúde. Um médico pode dizer a você que considera o vape igual ou pior do que o cigarro convencional não porque ele pesquisou sobre o assunto, mas porque ele foi informado que este é o caso por algum conselho de que ele é membro, sem checar as fontes.
Ideologia da abstinência completa
É papel do médico zelar pela saúde dos pacientes, mas alguns profissionais entendem que a abstinência é a única opção, sem aceitar que uma alternativa menos prejudicial, mas ainda assim prejudicial, possa ser o melhor caminho, mesmo que existam evidências científicas e dados estatísticos de países que estão se beneficiando dessa opção. Este tipo de médico não vai apoiar uma solução que, por mais que esteja funcionando e trazendo excelentes resultados, ainda assim traz algum tipo de risco para o paciente, por menor que seja.
Lobby internacional contra o vape
Várias organizações de saúde são financiadas com investimentos internacionais milionários para fazer lobby contra os produtos.
Desinformação geral
Sem espaço para o contraponto na mídia, a informação que é compartilhada, muitas vezes sensacionalista, acaba por criar um cenário de grande desinformação, que propaga um conhecimento inadequada sobre o assunto.
Não existem pesquisas no Brasil
Como além do comércio, a importação também é proibida desde 2009, não há forma legalizada de se fazer pesquisa sobre os produtos no Brasil, sendo necessária a busca de informação científica no exterior, o que dificulta o acompanhamento de muitos profissionais de saúde sobre o tema.
Testemunhos
Histórias de pessoas que se beneficiaram da Redução dos Danos do Tabagismo
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