O DIRETA – Diretório de Informações para Redução dos Danos do Tabagismo, organização não governamental, sem fins lucrativos, lançou esta semana um novo modelo de associação, sem custo ou mensalidades.
Para fazer parte, basta realizar um breve cadastro no website do DIRETA, passando a compor um grupo que busca políticas de saúde pautadas nas evidências científicas, contribuindo para a saúde pública brasileira na criação de regras, políticas e normas com foco nas pessoas.
O DIRETA tem representado principalmente os consumidores de cigarros eletrônicos no Brasil, estimados em 4 milhões de pessoas, que encontram-se à mercê de um mercado ilegal, tendo acesso a produtos sem qualquer controle sanitário ou regras de fabricação.
O governo e órgãos reguladores não estão oferecendo uma proteção adequada, impondo uma legislação proibitiva sobre os cigarros eletrônicos que existe há 14 anos e tem se mostrado ineficaz e perigosa. Cada vez mais vemos na mídia pessoas adoecendo pelo uso de cigarros eletrônicos no Brasil, inclusive famosos, com uso desenfreado por jovens, que tem fácil acesso aos produtos através de tabacarias, na rua, em baladas e na internet.
Quando analisamos as grandes revisões científicas sobre o tema, concluímos que são produtos muito menos prejudiciais do que fumar e que ajudam as pessoas a deixar de consumir tabaco, o que tem se provado verdadeiro através de dados oficiais de países como Inglaterra, Suécia, Nova Zelândia e muitos outros, mais de 100 nações que já regulamentaram o comércio controlado desses produtos.
O Brasil perde duas vezes ao não regulamentar adequadamente o comércio dos cigarros eletrônicos.
Deixa de oferecer uma alternativa mais segura para o consumo de nicotina, que apresenta menos riscos e danos e consequentemente menos hospitalizações e mortes atreladas ao tabagismo, enquanto mantém uma postura proibitiva e restritiva que só alimenta um mercado ilegal, com produtos que não obedecem a regras sanitárias e apresentam riscos incalculáveis.
Se em outros países é possível dizer que cigarros eletrônicos são menos prejudiciais do que fumar, no Brasil, dada a situação que vivemos, não podemos dizer o mesmo.
O DIRETA luta para que os brasileiros tenham o mesmo direito dos americanos, suecos, ingleses e tantos outros consumidores ao redor do mundo, que estão se beneficiando da estratégia de redução de danos do tabagismo.
O assunto se agrava com a nova proposta da Anvisa que está sob consulta pública. O novo texto prevê a manutenção da proibição e o endurecimento das regras, proibindo inclusive a POSSE e o USO dos produtos, criminalizando milhões de pessoas da noite para o dia.
Convidamos você a participar da consulta pública utilizando nosso passo a passo, para garantir o direito dos brasileiros a uma busca por uma vida mais saudável, fazendo uso com sucesso dos cigarros eletrônicos para parar de fumar.